“Como você professa tua fé? ”, pergunta o médico Paulo de Tarso Lima a seus pacientes na primeira consulta. Conversar sobre o assunto virou rotina na especialidade de oncologia em um dos mais conceituados hospitais do Brasil, o Albert Einstein, em São Paulo, onde Lima é coordenador do Serviço de Medicina Integrativa.
Se o doente vai à missa, ele anota pela receita: aumentar a regularidade aos cultos. Se deseja a visita de um padre, rabino ou pastor, o hospital manda chamar. Se quiser meditar, professores de ioga são convocados. No hospital, a fé é uma arma no tratamento de doenças graves. 9 Dicas Pra Aperfeiçoar A Técnica Da Sua Memória de Porto Alegre bem como trabalha neste significado. O hospital está realizando uma procura inédita, em parceria com a faculdade Duke, nos Estados unidos, para mensurar os proveitos biológicos da fé. O propósito é encontrar se os pacientes espiritualizados submetidos à operação de ponte de safena têm menos inflamações no pós-operatório - teoria prontamente levantada por outros estudos.
“Existe um marcador de inflamação que parece exibir pequenos níveis em religiosos”, explica o cardiologista Mauro Pontes, coordenador do Centro de Pesquisa do Hospital São Francisco, um dos sete hospitais do complexo Santa Casa da capital gaúcha. Hoje, as principais faculdades de medicina americanas dedicam uma obediência exclusiva ao assunto. E, na última década, uma série de estudos ilustrou que os proveitos da fé à saúde têm embasamento científico.
Devotos vivem mais e são mais felizes que a média da população. Depois do diagnóstico de uma doença, apresentam níveis pequenos de estresse e menos inflamações. “O paciente com fé tem mais recursos internos para encarar com a doença”, diz Acesse Como Só Um Cigarro Neste momento é Apto De Prejudicar O Corpo humano . Fé tem uma participação especial no que médicos e terapeutas chamam de coping: a prática humana de exceder adversidades.
“Não posso prescrever bem-estar, mas posso incitar que o paciente irá em busca de tranquilidade para defrontar uma etapa difícil”, explica o médico. É deste modo que mais profissionais têm defendido essa relação. “Atender às necessidades espirituais precisa de ser, sim, tarefa do médico”, defende o cirurgião cardíaco Fernando Lucchese, que está escrevendo o livro A Revolução Espiritual com o psiquiatra americano Harold Koenig, autoridade no conteúdo.
Existe um século, o canadense William Osler, ícone da medicina moderna, prontamente defendia isto. Em 1910, ele escreveu um artigo rico em floreios elogiosos às crenças das pessoas: “a fé despeja uma inesgotável torrente de energia”. A designer Juliana Lammel, 33 anos, vivenciou isto. Em 2005, cansada de tantas operações sem sucesso pra consertar um estreitamento no ureter, canal que liga os rins à bexiga, ela resolveu fazer uma operação espiritual, mesmo sem ter nenhuma ligação com o espiritismo. “Para mim, era sinônimo de vídeo de fantasma”, lembra.
Ela topou - e sem ceticismo. Para ter efeito, Juliana teria de acreditar piamente, pelo motivo de o tratamento espírita necessita de fé do paciente. Uma vez por semana, por um mês, pela mesma hora, ela deitava pela própria cama por 30 minutos, ao mesmo tempo em que o grupo espírita fazia a concentração.
Ela em São Paulo, eles no Rio de Janeiro. No fim, Juliana voltou ao médico com novos exames. https://valeuapena.weebly.com/mapa-cabalistico.html e não conseguia esclarecer por que os componentes alterados do rim tinham voltado a níveis quase normais. Juliana foi operada mesmo sendo assim, no entanto o procedimento foi bem menos bravo do que o calculado, graças, segundo ela, à cirurgia espiritual. O capítulo mudou a forma como a designer lida com a fé.
“Antes, me forçava a crer em alguma coisa. Depois disso, passei a confiar de verdade”. Uma das maiores pesquisas feitas até hoje, divulgada em 2009, revisou quarenta e dois estudos a respeito do papel da espiritualidade pela saúde, que envolveram mais de 126 1 mil pessoas. O repercussão mostrou que quem frequenta cultos religiosos pelo menos uma vez por semana tem 29% mais chances de ampliar seus anos de vida em ligação àqueles que não frequentam.